terça-feira, 30 de agosto de 2011

Afuá-Veneza Marajoara

Você já imaginou andar em ruas de uma cidade toda construída em palafitas? E pegar um táxi que nada mais é do que uma bicicleta adapitada, chamada de triciclo ou quadriciclo? Pois isso é possível aqui no brasil, mais precisamente no Pará! Veja que interessante, quando se descobre que o nosso brasilsão está repleto de surpresas que nem imaginamos.
A cidade de Afuá, com 40 mil habitantes, ao oeste da Ilha do Marajó, no Pará. Foi construída sobre palafitas para escapar das cheias. As ruas são pontes suspensas. Para evitar a destruição dessas palafitas, carros e motos não podem entrar na ilha.



Afuá é uma cidade cheia de encanto e beleza natural. É tambem cheia de surpresas, de festas, de alegria e de ruas curiosas.



Uma das atrações da cidade, além das ruas construídas em madeira, são as bicicletas. Meio de transporte da Ilha.



Ao longo dos anos elas foram sendo aperfeiçoadas. Adapitadas às condições do local. Os ``carros``, como são chamadas as bicicletas com tres rodas e usadas como táxi, transportam até quatro pessoas.



Mais tarde os triciclos passaram a ter quatro rodas. A frota total é de 300 unidades desse transporte criativo. Adapitados e usados coo ambulancia, alguns, os mais cobiçados pela população tem DVD, banco reclinável, luses de neon e som, um luxo!


E VAMOS LÁ, BRASILLLL!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Já tomou Pau na Coxa?

Na primeira você relaxa. Na segunda, esquenta! Na terceira, ousa! Melhor não passar daí!Se passar não saia do salto, segura no poste e não deixa a peteca cair.



PAU NA COXA (Leite de Onça)
Como preferir...

1 garrafa de 300 ml de cachaça
2 garrafinhas de leite de côco
2 latas de leite condensado
1/2 xícara de chocolate em pó
1 colher (sopa) de canela em pó
1 colher (sopa) de cravinho moído

Bata tudo no liquidificador e sirva em taças, com gelo picado.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Uuulha...Paidégua!!!

Você já ouviu essa frase? Se foi ao Pará, sim! Cada região tem sua própria linguagem. São palavras erradas? Não! Fazem parte da cultura local. Vamos conhecer um pouco o dicionário paraense?



MUITO PALHA: Muito ruim
TUÍRA: Pó da pele de quem não toma banho
MAIS-COMO-ENTÃO?: me explique, por favor
BORA LOGO: Se apresse
BORIMBORA:Vamos embora



É-GU-Á: Poxa vida
PAI DÉGUA: Excelente, beleza, legal
OLHA JÁ: É mentira
JÁ ME VU: Tchau
ÊÊÊ...: Quando algo que se conta é mentira



TU ALOPRAS: Você apela
HUM, TÁ CHEIROSO: Hum, tá bom gatinho ou hum, tá bom bonitinho! Tipo:`` conta outra``.
PUTISTANGA ou PUTISGRILA: Poxa vida
UUULHA: Expressão usada por nossas crianças quando querem se referir a algo.
ASSANHADO: Cabelo bagunçado




DIACHO: Desapontamento
MERDA/BOSTA NÁGUA: Maria vai com as outras
CARAPANÃ: Pernilongo
PÔ PÔ PÔ: Embarcação típica, composta por uma canoa coberta, movida à motor.
CALANGO OU OSGA: Lagartixa
BAITA: Algo legal
ARREDA AÍ: Afasta aí
JÁ ESTÁ NO TEU MOMENTO: Quando alguem faz algo que chama atenção. Ou dá em cima de outra pessoa




JÁ VALE?: Quando alguem faz algo que a outra pessoa não gosta.
MAS QUANDO!: Não...Ex: você vai ao show? _Mas quando!
ESMIGALHAR: Amassar, desmanchar.
ESBANDALHAR: Quebrar
RALHAR: Brigar
COQUE: Leve soco com a falange dos dedos na cabeça de alguem.
DISPRÉ: Algo ruim, vergonhoso.




CARAMBELA: Cambalhota.
JÁ QUERES: Quando a pessoa está interessada em outra
BOLO PODRE: Bolo de tapioca
CABEÇA DE GALO: Sopa feita de água, óleo, cheiro-verde, tomate, cebola, pimenta-do-reino e ovos.
PAPA-CHIBÉ: Paraense autêntico
LÁ NO CANTO: Lá na esquina
CABÔCU: Pessoa matuta



RABIOLA: Um tipo de pipa
AXÍ CREDO: Expressão de desdém
AGORA É ou AGORA FOI: Expressão de dúvida. Quando alguem conta uma coisa que se não acredita.
TINHA?: Quando se quer saber se alguem tem coragem de ir para a cama com determinada pessoa.



TALVEZ VOCÊ IDENTIFIQUE ALGUMAS DESTAS PALAVRAS, COMO HÁBITO DE SE PRONUNCIAR EM SUA REGIÃO.



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Quase louca


Minha vida era pacata
e vivia tudo bem
Mas um dia, até parece
que o mau veio do além
Eu chorava e lastimava
sem motivos aparentes
Meu marido maltratava
me sentia tão carente

E ninguem não entendia
à tanta agressividade
coração acelerava
e batia com vontade
Com todos me irritava
me tomavam como louca
Não transava, estava seca
umidade era pouca

Passei por tantos médicos
que nada me esclareciam
Eu achava que sentia
coisas que não existiam

Ea quentura me subia
Eu ficava sem dormir
Depois vinha o suor
Não podia reagir

Na madrugada chamava
o marido pra me ouvir
que cansado cochilava
evitando discutir!

Depois de muito sofrer
e quase divorciar
é que pude conhecer
alguem pra me orientar
Uma amiga me alertou
-Isso é puro climatério
Vai ao ginecologista
acabar com esse mistério

Consultei o especialista
que então me explicou
Isso é a pré-menopausa
já é tempo e chegou!
Vou tentar amenizar
os hormonios que faltou
trazendo tantos transtornos
e sua vida bagunçou!
E depois do tratamento
minha vida melhorou
depois de tantas mudanças
mais alegre eu estou
Aquela mulher pacata
agora se transformou
minha vida é só folia
diversão e muito amor!

Ao sentir alguns desses sintomas, procure um médico!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A origem da comida exótica- Pato no tucupí e Maniçoba


Conta-nos uma lenda – chamada da primeira água – que Jacy (Lua) e Iassytatassú (Estrela d’Alva), combinaram um dia visitar Ibiapité (Centro da Terra).
Em uma madrugada deixaram Ibacapuranga (Céu Bonito) e desceram para a terra. Descansaram no enorme disco da Iupê-jaçanã (Vitória-Régia) e se puseram a caminho para o centro da terra. Quando as duas se preparavam para descer o Ibibira (abismo), Caninana Tyba mordeu a alva face de Jacy que, sentindo a dor, derramou copiosas lágrimas amargas sobre uma extensa plantação de mandioca.
Depois disso, a face de Jacy nunca mais foi a mesma pois as mordidas da caninana, marcaram-na para sempre.
Das lágrimas de Jacy surgiu o tycupy (tucupi).
O tucupi é ácido cianidrico.


Todavia, as nossas avoengas descobriram que poderiam vencer esse veneno deixando-o exposto ao sol por três ou quatro dias ou, então, depois de “descansado” (tempo em que a tapioca sedimenta-se no fundo do vasilhame), é fervido, ficando o tucupi pronto para o consumo humano.
Dessa massa (a tapioca) e da pimenta murupi surgiu a primeira iguaria exótica, nascida da sapiência das nossas avós amerabas.
Os autóctones desconheciam o sal. E o arubé, apesar de ardente, era o que dava um gosto às comidas ensossas, além do que a sua causticidade as tornava mais saborosas.
De exotismo em exotismo, surgiu a tiquara, que chegou até nós como o nome de chibé.
A tiquara, ou chibé, nada mais é que a farinha de mandioca, com a água fresca dos igarapés, bebida em uma cuia pitinga.
Houve na história do Pará um instante onde o humílimo chibé foi reconhecido como alimento.
Ia acesa a Revolução Paraense, infamantemente conhecida por Cabanagem. As tropas legais reclamavam por alimentos.
O marechal Manuel Jorge, irado com os protestos, perguntou aos reclamantes:
- E os sediciosos o que é que comem?
Os perguntados responderam:
- Chibé!…
- Então, comam-no também, respondeu o marechal mal humorado.
OS ÍNDIOS FOGEM
Quando da descoberta do Brasil viviam na faixa larga da mata atlântica vinte e cinco milhões de ameríndios. A matança foi impiedosa e os autóctones tornaram-se nômades. Guiacurú, Temimino, Carijó, Aymoré, Tamoio puseram-se a andar, perseguidos implacavelmente pelo civilizado.

Aí as nossas avoengas mostraram para o que vieram. Responsáveis pela manutenção dos alimentos para os seus filhos, traziam em grandes cabaças o tucupi, o jambu, a carne de caça moqueada ou peixe, prática que elas haviam descoberto muito antes.
Era deliciosa a carne de anta moqueada com o tucupi ou então a folha da maniva, mascada pelas mulheres da taba em tempos de paz. Mascavam-na à beira de um igarapé corrente, para que a água lavasse a maniva desse modo triturada.
Se a carne moqueada no tucupi conservava-se por oito dias, a maniva cozida com carne de caça durava quinze dias.


Esse uso e costume deu origem a dois pratos exóticos da Amazônia – o pato no tucupi e a maniçoba – e ainda uma outra bebida, agora já com requintes de sabedoria das mulheres amazônidas, o tacacá.
Os últimos bolsões dos amerindios foi o Sul da Bahia e eles encetaram a grande marcha para o vale amazônico na metade do Século XVI. Nessa caminhada foram distribando-se. Belém ainda não havia sido fundada.

sábado, 6 de agosto de 2011

Entre céu e inferno (Essa é do Lula...Só pra descontrair)


Lula morreu. Deus e diabo brigam porque nenhum dos dois quer ficar com ele. Sem acordo, decidem que se alterne um mês no céu e outro no inferno.
No primeiro mês Lula vai para o céu. Deus não sabe o que fazer, quase fica louco. O metalurgico bagunça tudo. Atrapalha todos os elementos de oração e da liturgia. Dissolve o sistema de assessoria pessoal dos anjos, tenta formar uma coligação de maioria absoluta na base da compra de votos. Suborna as nuvens. Transfere um quilômetro quadrado do céu para o inferno. Nomeia arcanjos provisórios aos milhares. Intervém nas comunicações aos santos. Troca as placas das portas de S.Pedro. Envia um projeto de lei aos apostolos para reformar os dez mandamentos, dá anistia a Lúcifer. O céu vira um caos! As pessoas não o suportam mais e promovem piquetes e invasões. Deus não vê a hora de chegar o fim do mês para mandá-lo para o inferno.
Quando Lula finalmente se vai, Deus respira aliviado. No primeiro dia do mês seguinte nada acontece. No quinto dia, ainda sem notícias, Deus estava feliz, mas logo começou a pensar que, tendo passado mais tempo no inferno, Lula poderia querer passar dois meses seguidos no paraíso...
Desesperado com a possibilidade, Deus decide chamar o inferno por telefone para perguntar ao diabo o que estava acontecendo.. - Trrim! Trrim! Trrim! - Atende um empregado e Deus pergunta:
- Por favor, posso falar com o demônio?\
- Qual dos dois? O vermelho com chifres ou aquele ``condenado`` sem dedo?

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O homem que não se irritava


Em uma cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguem. Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguem, nem se aborrecia com as pessoas.
Morava em modesta pensào, onde era admirado e querido. Para testa-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a 8um jantar.
Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, de que o homem gostava muito.
A garçonete chegou próximo a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou o seu prato para aquele lado, afim de facilitar a tarefa. Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa.
Ele esperou calmamente e em silencio, até que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato em direção da jovem, que novemente se distanciou, ignorando-o.
Após servir todos os demais, passou rente à ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluido a tarefa e retornou à cozinha.
Naquele momento não se houvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para ver sua reação.
Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciencia e lhe diswse:

-O que o senhor deseja?
Ao que ele respondeu naturalmente:
_A senhora não me serviu a sopa.
Novamente ela retrucou para provoca-lo, desmentindo-o:
_Servi, sim senhor!
Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos...Todos pensaram que ele iria brigar...Suspense e silencio total.
Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente:
_A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!
Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura.

MORAL DA HISTÓRIA:

Você acredita que recusar-se a acitar uma provocação faz com que você pareça mais inteligente ou mais fraco? Você se sente bem quando revida ou ignora uma manifestação de mau humor ou falta de educação? Enfim, muitas pessoas sejulgam cheias de personalidade e de satisfação quando conseguem ``deixar claro`` que ninguem as faz de idiota. No entanto,, tais pessoas desconhecem o significado da palavra ``dignidade``.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Coisinhas do Pará (Bombons de Cupuaçú)


Esta é uma receita de um delicioso bombom, feito no Pará.A polpa de cupuaçú é encontrada facilmente, na maioria das regiões,em supermercados, congeladas.

BOMBONS DE CUPUAÇÚ

Doce de gemas:

1 lata de leite condensado
1 gema
Leve ao fogo, em uma panela e mexa até desprender do fundo da panela. Reserve.

Doce de cupuaçú:

500 g de polpa de cupuaçú
500 g de açúcar
Leve ao fogo e mexa até ficar ao ponto de doce, começando a desprender do fundo da panela. Se quiser ele mais vermelhinho, deixe um pouco mais no fogo. Porém, não por muito tempo, para que não fique duro. Reserve

Para os bombons:

Açúcar refinado
Chocolate para bombons caseiros, hidrogenado(não usar chocolates comuns, pois seu bombom não permanecerá sequinho, depois de pronto. Derreterá com facilidade.

MODO DE PREPARAR:

1-Pegue uma pequena porção de doce de gemas. Como se fosse fazer um brigadeiro. Passe no açúcar e abra na palma da mão, em formato arredondado;
2- No centro dessa massa, coloque um pouco de doce de cupuaçú. Feche com cuidado, para que o doce de cupuaçú fique totalmente envolvido pelo doce de gemas. Passe no acúcar e deuxe em local arejado, secando por 24 hrs;
3- No outro dia, derreta o chocolate da seguinte forma: -Corte o chocolate em pedaços pequenos e coloque em um refratário. coloque uma assadeira com água, no fogo. Quando começar a formar bolinhas no fundo da assadeira. Apague o fogo e coloque o refratário contendo o chocolate, dentro dessa assadeira. Mexa até derreter completamente;
4- Pegue as bolinhas de doce de gemas recheadas com cupuaçú e, com o auxilio de um garfo, banhe de uma a uma. Depositando-as em um recipente forrado com papel chumbo, ou saco plastico;
5- Deixe em local que não seja quente e ebafado. Secando por mais 24 horas. Depos embrulhe em papel chumbo e em papel celofane.

SINTA ESSE SABOR..É DEMAIS!
1

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Bodas de ouro


Um casal de idoso comemorava suas Bodas de Ouro após longos anos de matrimonio.
Enquanto tomavam juntos o café da manhã a esposa pensou:
_Por cinquenta anos tenho sempre sido atenciosa para com meu esposo e sempre lhe dei a parte crocante de cima do p
ào. Hoje desejo finalmente, degustar eu mesma essa gostosura.
Ela espalhou manteiga na parte de cima do pão e deu ao marido a outra metade.
Ao contrario do ela esperava, ele ficou muito satisfeito, beijou sua mão e disse:
_Minha querida, tu acabas de me dar a maior alegria do dia. Por mais de cinquenta anos eu não comi a parte de baixo do pão, que é minha preferida. Sempre pensei que eras tu que deverias tê-la, já que tanto aprecias.
MORAL DA HISTÓRIA:
_Muitas vezes agimos com o outro da mesma maneira que goataríamos que ele agisse com conosco.. Essa é, sem dúvida, uma dinamica admirável. Entretanto, mais do que simplesmente tentar agradar, o ideal é que tentemos conhecer o outro detalhadamente. Somos seres únicos e isso nos torna diferentes. O amor que nos une tem o poder de nos transformar. Aproveite essa dádiva e aprofunde-se para crescer!