segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Complexos de meninas


Entrar na adolescencia é um pouco complicado para muitos jovens. Pois nesse periodo de nossas vidas acontecem mudanças bruscas em nosso organismo. São os hormônios se manifestando, indicando que dali para frente nós nunca mais seremos os mesmos!
Tantas mudanças no corpo, afetam tambem nossas cabeças, é claro! Não dá para separar uma coisa de outra. Algumas mais, outras menos, mas todos sentem algum tipo de complexo justamente nesse periodo.
O corpo muda, passamos a observar nossas colegas e fazer comparações. Claro que se atormentar com tal coisa nem sempre tem fundamento, mas daí a colocar isso na cabecinha de um adolescente é difícil!
Lembro que meu maior complexo eram meus cabelos e meus lábios. Sou branca, olhos claros, cabelos claros. E porque diabos eu tinha que ter cabelos crespos e volumosos? Eles eram meu calo. Quanto aos lábios, eu os achava muito salientes e grossos, hoje olahndo as fotos, acho graça e penso: - Como eu era boba? Eles nem eram tão salientes. Eu me achava horrível! Mas observo agora que os hormonios tendem a deixar as feições dos jovens um pouco grosseiras na época dessas transformações. O pior de tudo é que com tantos pensamentos negativos sobre nosso corpo, não conseguimos enxergar o que tem de bonito nele.
Quando minha filha estava entrando na adolescencia, descobri que ela tinha o mesmo complexo que eu, os lábios! Pensei de que forma eu poderia ajudá-la, pois eu já tinha sentido aquilo na pele. Então mostrei a foto da Isadora Ribeiro e perguntei a ela se a achava bonita. Ela disse que sim. Então falei que lábios carnudos eram bonitos e sensuais, a prova estava ali, na foto da Isadora. Disse que ela era uma menina muito bonita e que seus lábios combinavam perfeitamente com seu rosto. Pronto! Acertei em cheio. Talvez porque eu tenha sido verdadeira nas minhas colocações de forma que ela acreditou e então passou a aceitar e valorizar seus lábios. A medida que os anos iam passando, eu via que cada vez mais ela via seu rosto com mais satisfação e o complexo acabou!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Nossa história: Amor ou química?


Desde pequena eu tinha o sonho de viver um grande amor quando crescesse. Na minha infancia passeavam fantasias e estórias de contos de fadas. Me deliciava com aquelas princesas e principes, onde no final tudo acaba bem e felizes para sempre.
A medida em que vamos crescendo e nos deparando com a realidade é que tudo vai ficando mais claro e os sonhos vão dando lugar a outras coisas mais realistas. Mas a vontade de viver um grande amor não nos abandona, não é conto de fada e não é só um sonho. Eu sempre fui movida à paixão e ao desejo deste grande amor. Mas por mais que eu me esforçasse, buscasse, procurasse, ''ele'' não vinha. Já tinha me envolvido com algumas pessoas, mas aquele ''sininho'' ainda havia tocado. Eu já começava a achar que não existia! Para mim, amor, sexo, paixão, envolvimento era uma salada só e tudo tinha que fazer parte de um relacionamento.
Eu já estava com os meus 40 anos e nada ''dele'' chegar. Até que um dia fui a uma festa durante o dia. Estava parada com algumas amigas, vendo uma Banda se apresentar. Um rapaz passou por mim e fez aceno para dançar-mos. Era moreno e bem mais jovem que eu. Quando senti aqueles braços me envolvendo, ao som da música que nos levava a uma sintonia na dança e na ginga, deu medo. Entramos pela noite juntos. Algumas vezes tentei me separar, pois não o conhecia. Mas ele não permitiu e continuamos. Gosto de pessoas decididas, acho que isso contou muito para que ele me onquistasse!
Saimos da festa e marcamos um novo encontro para o dia seguinte. Mas ele não saiu mais do meu pensamento. Seus beijos eram quentes, a pele e abraços gostosos de sentir e tudo nele cheirava a sensualidade.
No dia seguinte ainda pensei em não ir ao encontro. Talvez ele nem lembrasse mais e nem aparecesse. Mas minhas amigas me incentivaram, então fui. Passei pela praça onde marcamos, como quem não quer nada, fui caminhando devagar e, quando percebi ele estava ao meu lado. Disse um OI, estava um pouco calado, aos poucos fomos conversando e, tanto eu como ele queriamos mesmo era mais proximidade, sentir o calor do corpo um do outro.
Depois daquele encontro, não marcamos nada. Era como se eu estivesse com medo. Havia algo de misterioso nele, era uma pessoa calma e calada, não abriu quase nada da sua vida. Fiquei desconfiada que ele poderia ter alguem.
Um dia fui a outra festa e nos encontramos novamente. Fomos dançar e terminamos a noite juntos. Daí, dei meu numero de telefone e nos despedimos. Mas aquele homem continuava nos meus pensamentos. Era como uma droga que se faz necessária a seus viciados. Ele ligou e saimos. O mais interessante era que nunca nos assumia-mos. Era como se aquele encontro fosse o ultimo e quando eu percebia, estáva-mos juntos novamente. Entre idas e vindas, percebi que eu estava vivendo uma grande paixão. Aquelas devastadoras, que nos faz bem e mal; que é ruim e boa e que nos ataca com tantos sentimentos, chegando a sufocar! Mas quando estáva-mos juntos tudo era bom, bonito, gratificante e, da paixão foram surgindo a ternura, o carinho e o cuidado. Mas toda relação tem seus problemas. O nosso talvez tenha sido a insegurança de ambas as partes que nos levou a não querer levar o relacionamento adiante. Lutei muito para que tudo acabasse e que não restasse um só vestígio daquele relacionamento. Sentia que acontecia a mesma coisa com ele. A gente tentava, mas quando vía-mos, estava-mos juntos novamente!
Assim, se passaram seis anos. Ele resolveu ir embora. Aos poucos fui me curando daquele sentimento. Até hoje não tenho certeza o que foi que eu vivi, se foi amor ou apenas uma forte atração. Mas uma coisa eu tenho certeza. Vivi muitos momentos bons ao seu lado. Fui muito feliz com ele e não me arrependo de nada do que vivemos. Sei que fui importante em sua vida, assim omo ele foi na minha. Hoje ele está longe, nos falamos por telefone por algumas vezes. Quando vem aqui, nos vemos , pois ainda existe aquele carinho, a amizade que acredito, nunca vai acabar!
Hoje, eu acredito que poderei viver esse sentimento novamente, com outra pessoa. Acredito que se possa senti-lo quantas vezes a oportunidade, a vida, o acaso nos permitir. Me sinto pronta e segura pra outra!