domingo, 19 de fevereiro de 2012

Resgatando os nossos valores


Olhando algumas reportagens na televisão, onde jovens agridem pessoas sem qualquer motivo; batem ou matam seus pais, irmãos; roubam; se corrompem,  fico me perguntando: - Será que esses jovens foram ensinados a respeitar? Será que cresceram sabendo reconhecer seus limites? Será que seus pais se perderam em sua criação? 
Eu sempre digo que os jovens não estavam preparados para tanta liberdade, porque o País não estava preparado para resolver as consequencias delas e os pais não foram preparados para dar essa liberdade. E para quê tanta liberdade se ninguem sabe conduzi-las?
Hoje em dia os valores estão sendo esquecidos porque tudo é ``normal``, tudo pode, tudo se releva. Educar é uma das tarefas mais difíceis para o ser humano. Dá trabalho, é complicado, é desgastante, é cansativo e o que se percebe é que muitos pais já não querem mais se preocupar com tudo isso.
O simples ato de pedir licença, dar boa noite, bom dia, boa tarde; de dar o lugar para uma pessoa de mais idade sentar no ônibus, de pedir desculpas, por favor, de agradecer, de saber ouvir, de não gritar com os adultos...enfim, isso chama-se respeito. E eu lembro que isso foi uma das coisas que ficou marcada na minha mente, passado por uma professora, além da minha mãe e da minha família, é claro! Eu cresci ouvindo que não se deve maltratar animais, destruir plantas, brigar com coleguinhas, desrespeitar os mais velhos, deficientes, doentes, além de usar bons modos citados acima. Muitas vezes fui chamada atençao por algum ato de desrespeito e sabem o que eu sentia? Vergonha! Será que hoje os jovens sentem isso?
Da mesma forma que fui criada, procurei criar os meus filhos. Ensinando tudo o que aprendi e muitas vezes usava métodos que doia mais em mim do que neles. Quem é pai ou mãe sabe do que estou falando pois corrigir nos custa muito, mas é necessário. Não é só de ter que dar uma palmadas, mas de ser energica, de ter pulso forte nas minhas decisões de não dar essa bendita liberdade que hoje os jovens tem mas não sabem usar. Eu acertei e eles estão aí, sem nenhum trauma, sem nenhum problema psicológico e tão respeitadores quanto eu fui e ainda procuro ser até hoje. Porque isso se aprende enunca mais se esquece.
 E quem é, ou quem são os culpados por tudo isso? É verdade que a facilidade para se adquirir bebidas alcoolicas é grande. A droga também; as leis mal elaboradas e mal aplicadas, a vida extressante, a falta de emprego, de escolas, de tempo e tudo o que se possa imaginar atrapalhando a educação dos filhos. Mas ensinar a respeitar é tarefa dos pais, não do professor, dos padrinhos, do vizinho ou dos colegas.  Que adulto pode ser alguem que não sabe o que é respeito ou limite? E será que eu vou saber dar tudo isso aos meus filhos, se eu mesmo não tive essas orientações? Se eu também não aprendi esses valores? E se eu não tenho boas condutas?
 Uma coisa é certa! Devemos procurar passar esses valores aos nossos filhos, independente de tudo o que está acontecendo lá fora. Fazê-los entender a importancia de tudo isso pra que mais tarde passem a ser pessoas de bem. Transmitindo a seus filhos esses mesmos princípios e assim sucessivamente. Por um mundo melhor!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Meme questão de qualidade...Assim sou eu!

 Começo aqui passndo o selo de qualidade aos Blogs e seus respectivos donos.
-http://variadasevariaveis.blogspot.com 
(Que pertence ao amigo Mauro)
http://taxistagaucho.blogspot.com
(Que pertence ao amigo Alex Pinto)
http://euemeumedo.blogspot.com
(Que pertence à amiga Flora Pires)
http://www.dhitt.com.br/9tampa
(Que pertence ao amigo Áureo Ramos)
http://www.ministeriocomfamilias.com.br
(Que pertence ao amigo Nelson Golveia)
http://observatoriodaexperiencia.blogspot.com
(Que pertence ao amigo Antonio Carlos macedo)
http://cienciasorriso.blogspot.com
(Que pertence a um amigo)
http://www.variedadesedicas.com
(Que pertence ao amigo Marcelo Sousa)


Fui indicada e agradeço a indicação dos amigos:
ʝѳɓɛɳiɑ ɱɑʀiɳɑ
http://www.dihitt.com.br/JoMarina
Eloy Neves
  
Regras: Repassar o selo e avisar os indicados (no mínimo 8 blogueiros)
Colocar o link do blog que te indicou.
Responder as perguntas.

Selo de qualidade: Peço desculpas, mas não consegui colocá-lo aqui
  
10 COISAS SOBRE MIM:


- Sou pensativa, mas tenho os pés no chão;
- Observo muito bem as pessoas antes de deixá-las se aproximarem de mim;
- Adoro a natureza, não me vejo morando em selva de concreto;
- Me mantenho longe de pessoas agressivas;
- Cozinho e gosto de comer bem;
- Sou criativa;
- Não suporto ver crianças e animais sofrendo;
- Detesto irresponsabilidade;
- Dou maior valor ao respeito;
- Sou franca e gosto que sejam comigo também.

PARTICULARIDADES PREFERENCIAIS OU DE PERSONALIDADE

COR: vejo beleza em todas as cores, mas tenho duas preferidas

 HUMOR: Tem oscilado muito, acho que é o CLIMATÉRIO
FRASE QUE COSTUMO DIZER

 PARTICULARIDADES SENTIMENTAIS

APELIDO: Lica, Li, Lilica
SIGNO: Virgem
ESTÁ APAIXONADA: Aff...sai dessa a pouco tempo. Não!
JÁ FUGIU DE CASA: Não
VOCÊ SORRI DE COISAS BOBAS? Às vezes sim, depende do meu humor
JÁ BEIJOU NA CHUVA? Sim e foi engraçado. Não podia-mos entrar em casa, então ficamos sentados em cadeiras, um de frente para o outro, com uma sombrinha e muitos beijos.
VOCÊ JÁ TEVE O CORAÇÃO PARTIDO? Sim, várias vezes.
VOCÊ JÁ PARTIU O CORAÇÃO DE ALGUÉM? Sim e foi horrível, sei o quanto isso dói!
JÁ PENSOU EM SE MATAR? Nunca, graças à Deus! As pessoas dizem que isso é ato de pessoas fracas. Eu acho que não, é preciso ser forte para ter a coragem suficiente de tirar a própria vida. Sendo assim, prefiro ser fraca...rsrsrs.
SEU CABELO TE ODEIA? Sim e muito, vivemos em briga constante...rsrsrs
TEM MEDO DE ESCURO? Não...ainda existe adulto que tem???

PARTICULARIDADES SOBRE MÚSICA

GOSTA DE OUVIR MÚSICA ALTO? Deus me livre! fico irritada quando vou a um ambiente onde nao posso conversar porque o som está alto.
VOCÊ LEMBRA DELE QUANDO OUVE DETERMINADA MÚSICA? Hoje em dia, não.
FOI AO SHOW DE SUA BANDA FAVORITA? Sim

PARTICULARIDADES SOBRE CINEMA E TELEVISÃO
FILME DE ROMANCE? Gosto
FILMES DE COMÉDIA E TERROR? Mais comédia do que terror
FILME PREFERIDO? Já assisti muitos filmes bons, alguns nem lembro mais. Eu morava ao lado de um cinema. Posso citar dois que ficaram na minha lembrança: ``Olocausto de mulheres`` e ``Os Girassóis da Russia``. Atualmente assisti ``Quase Deuses``,  muito bom!
SÉRIE PREFERIDA: Dificilmente assisto. Como são mais curtos do que novelas fica difícil acompanhar se perder um capítulo.


                                              UM BEIJO EM TODOS

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ribeirinhos e passageiros: Pequenas doações, grande alegria!

A primeira vez que viajei pelo Rio Amazonas fiquei encantada. Não tem como expressar de outra forma a nossa passagem pelas águas mansas que ora as margens estão longe e ora estão perto, como se fosse uma rua estreita onde podemos ver a vegetação e os animais tão próximos que dá vontade de sair do navio e passear pelas margens protegidas pela sombra das enormes árvores centenárias. Eu ficava horas admirando cada planta diferente que via, cada pássaro, cada árvore e cada som que ouvia vindo da mata. A medida que navegamos por esse trecho do rio ficamos com a respiração presa por tanta beleza. As casinhas à margem são raras e eu ficava pensando, imaginando como seria viver ali, totalmente isolados do mundo, sem vizinhos, sem viver em comunidade, sem opções de lazer e sem recursos nenhum. Como seriam essas cabecinhas que vivem ali O que pensam? O que esperam, e será que esperam? E na hora da doença? E no Natal e Ano Novo? Alheios a tudo o que vivemos aqui. É uma coisa bem curiosa, ao mesmo tempo que ali seja um lugar que transmite paz há uma sensação de vazio.
Foto: site verdejva
Quando passei por esses lugares a primeira vez eu tinha apenas 12 anos de idade. Fomos conhecer Manaus, numa viagem de seis a sete dias, saindo de Belém e subindo pelo Rio Amazonas. O navio era grande, se chamava Leopoldo Peres. Com vário tipos de camarotes ao gosto dos passageiros e de acordo com seu bolso. As refeições eram feitas em um grande salão, com mesas compridas e bem arrumadas, servidas por garçons. Havia uma sala de jogos, onde as pessoas se reuniam para bater papo e jogar cartas ou dominó. Tinha também um bar e lanchonete. Fora isso, só os corredores que davam acesso aos camarotes e a parte dianteira do navio nos davam ótima visão dos lugares por onde passáva-mos.

Ao entrar-mos em um determinado lugar, chamado de estreito de Breves, tivemos uma surpresa! Ouvimos alguns gritos: - Úuuu, Úuuu, Úuuu...! As pessoas começaram a correr para ver do que se tratava. Então começamos a avistar canoas se aproximando do navio. Minúsculas, com pessoas manobrando com muita habilidade. Algumas tinham crianças bem pequenas, de colo. Outras tinha mulheres grávidas. Sem entender muito bem o porque daquelas pessoas estarem ali, observei que algumas pessoas do navio jogavam pequenas sacolas com algumas coisas dentro. Depois viemos a saber que se tratavam de ribeirinhos que tinham o hábito de se aproximarem dos navios e barcos que ali passam, afim de receberem donativos dos passageiros. Crianças e mulheres grávidas sensibilizam mais e as canoas onde eles estão são mais favorecidas, recebendo mais donativos. As pessoas que são acostumadas a fazer esse trajeto, levam as sacolas prontas para serem atiradas às canoas. Assim como os ribeirinhos já sabem a hora e dia da passagem dos barcos e navios em suas localidades. Para nós, que não sabiamos desse detalhe da viagem, foi uma verdadeira surpresa. Algumas pessoas que estavam à bordo pensaram até ser um ataque de índios, imagine!
Diante daqueles pensamentos que me ocorreram, citados no início do post. Penso o quanto deve ser importante para aquelas pessoas abrir cada sacola e encontrar ali roupas que nunca poderiam comprar, brinquedos para as crianças, biscoitos e outros produtos inexistentes naquela região.
Vale à pena fazer o percurso Belém/Manaus e viver de perto tanta beleza e tanta emoção. Aproveite e leve aquelas roupas que não servem mais, brinquedos e tudo o que você possa imaginar que possa ser útil àquelas pessoas que vivem tão isoladas e com uma vida tão limitada. Se são felizes? Não sei, mas podemos fazê-las mais felizes ainda!