terça-feira, 30 de abril de 2013

No ritmo do Carimbó

Ritmo típico do Estado do Pará, o carimbó surgiu com os indígenas, no Marajó, seu nome em tupi refere-se ao tambor que marca o ritmo, o Curimbó. Embora os pescadores conhecessem o ritmo, não o identificavam como carimbó. Atravessaram com esse ritmo a Baía do Guajará, levando-o as cidades praianas de Marapanim, Curuçá e Algodoal e ali se solidificou. Marapanim hoje é conhecida como ''a terra do carimbó'', com o festival do carimbó no mÊs de novembro.
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INSTRUMENTOS: Banjo, maracá feito com cabaças, flauta de madeira, tambores chamados curimbó, feitos com tronco de árvore e couro de animais, que marcam o ritmo e hoje se vê tambem o acompanhamento com violino. Parece estranho que um instrumento tão clássico acompanhe instrumentos tão rústicos, mas o som fica muito bonito.
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ROUPAS: As roupas femeninas sâo saias rodadas, bem floridas e coloridas e blusas brancas, geralmente tomara-que-caia. Uma flor nos cabelos, ao lado da cabeça, sobre a orelha; colares e pulseiras e batom vermelho; pés descalços. Para os homens, camisas com o mesmo tecido da saia das mulheres; calça branca, enrolada até o meio das pernas; chapéu de palha.
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RITUAL: são formadas duas fileirasde homens e mulheres, voltados para o centro. Ao toque do ritmo, os homens se dirigem às mulheres batendo palmas, símbolizando um convite. Então cada pares saem rodando em torno de si mesmo. Forma-se um círculo que roda no sentido anti horário. Os dançarinos curvam o corpo para a frente, num movimento acentuado que lembra dnça indígena. As mulheres fazem movimentos graciosos, segurando a ponta da saia, provocando seu parceiro. Este a cerca dançando, com os braços abertos, em um vai e vem. Logo vem a dança do perú, onde a mulher coloca um lenço ao chão e o homem tem que pegá-lo com a boca. Caso não consiga a parceira dá uma rodopiada com a saia em seu rosto e este é obrigadoa a bandonar a dança sob vaia do resto do grupo.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A Rainha da Floresta Amazõnica

       A árvore que é símbolo da Amazônia é protegida por lei, sendo proibido o seu corte. Foi uma conuista de extrativistas, que sempre viram as castanheiras crescerem sem saber o seu real valor. Hoje, as castanheiras se concentram na sua maioria nos Estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Amapá e Acre. Apesar de serem tratadas como castanhas, na verdade são identificadas  por biólogos como sementes.
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 ESPÉCIE: B. excelsa
GÊNERO:  Bertholetia
FAMÍLIA: Lecythidaceae
DIÂMETRO: até 4 metros
ALTURA: em torno de 30 a 45 m
FRUTO: 11 a 14 cm de diâmeto
PESO: de 700 a 1,500 gm
TEMPO DE VIDA: pode viver até 500 anos
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      A cabaça da castanheira se assemelha a um côco descascado, mas de cor escura, dentro estão as sementes que tem uma casca endurecida. Após serem quebradas encontra-se em seu interior a parte comestível que é branca e crocante, ao mesmo tempo leitosa. Em Belém do Pará é comum encontrar castanhas nas feiras, principalemte no Mercado Ver-o-Peso. Ali encontra-se com casca, sem casca, picada ou triturada. Mas se você quer sentir seu verdadeiro sabor, não tem nada igual a quebrá-la proximo à dobradiça da porta, abri-la e comer natuaralmente!
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      Na culinária essa semente é muito versátil. Com ela pode-se fazer sorvetes, bombons, cremes, doces, bolos, biscoitos, mingtaus e etc. O mingau de arroz com leite de castanha e jerimum é uma delícia. O doce de cupuaçú com castanha é de um sabor inigualável. 
      Ao visitar a capital do Pará, não deixe de visitar a sorveteria Cairú, lá servem o melhor sorvete de castanha do Pará. Vários restaurantes tradicionais servem diversos pratos e doces. Agora os melhores biscoitos você só vai encontrar na cidde de Óbidos, longe de Belém. Mas se por acaso andar para aquela região, não esqueça dos biscoitos mais saborosos, estão lá!