quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

''Pará-O Muiraquitã do Brasil'', no carnaval 2013

O carnaval do Rio de Janeiro, esse ano, presenteou o Pará com uma homenagem. Seremos tema de uma das escolas de samba mais importantes do evento, a Imperatriz Leopoldinense, que entrará na avenida na segunda feira, dia 11, como a penultima Escola a desfilar.  Com o tema ''Pará- O Muiraquitã do Brasil'', traz 3.200 componentes, 32 alas e 7 alegorias. A promessa do carnavalesco Cahê Rodrigues é mostrar o Pará como nunca se havia mostrado. Ao lado de Cahê, estão Mario e Kaká Monteiro, que dão uma visão mais cenográfica para as alegorias. O desfile da Escola vem dividido em seis setores, que iniciam motrando como as tribos indígenas ajudaram na construção da história do Pará; a chegada do homem branco ao Pará; as consequencias do ciclo do ouro e da borracha;  o artesanato e tudo o que é tirado do solo e transformado em arte; os ritmos e danças do Pará; homenagem ao Círio de Nazaré (padroeira dos paraenses).
Imagem:www.sidneyrezende.com

Os carros vem com detalhes bem artesanais e por isso muito trabalhosos, um dos carros tem vasos de cerâmica  pintados um a um com detalhes marajoaras.
Só lembrando, a Imperatriz Leopoldinense já foi campeã oito vezes no Grupo Especial. Para os paraenses é motivo de orgulho estar presente neste carnaval mostrando o que há de melhor em nossa terra, para os outros Estados e paises que terão acesso à transmissão do evento.
 Imagem:www.sidneyrezende.com

E vamos nós, Pará!!!!


SAMBA ENRREDO

 Autores:Me leva, Gil Branco, Tião Pinheiro, Drummond e Maninho do Ponto.
Intérpretes: Dominguinhos do Estácio e Wander Pires.

Raiou Cuara!
Oby aos olhos de quem vê!
Eu bato o pé no chão, é minha saudação,
Livre na pureza de viver!
Sopra no caminho das águas
O vento da ambição!
O índio, então...
Não se curvou diante a força da invasão,
Da cobiça fez-se a guerra,
Sangrando as riquezas dessa terra!
Cicatrizou, deixou herança,
E o que ficou está em cartaz...
Na passarela, “estado” de amor e paz!
Siriá... Carimbó... Marujada eu dancei!
No balanço da morena... Me apaixonei!
O bom tempero pro meu paladar...
De verde e branco “treme” o povo do Pará!
A arte que brota das mãos,
Dom da criação, vem da natureza...
Da juta trançada em meus versos
Se faz poesia de rara beleza!
Oh! Mãe... Senhora, sou teu romeiro,
A ti declamo em oração:
Oh! Mãe... Mesmo se um dia a força me faltar,
A luz que emana desse teu olhar
Vai me abençoar!
No Norte a estrela que vai me guiar,
Exemplo pro mundo: Pará!
O talismã do meu país,
A sorte da Imperatriz!

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