quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Os deliciosos bombons paraenses

A culinária paraense é muito rica e exótica. Quem nunca provou os deliciosos bombons de cupuaçú, castanha do Pará ou açaí, não sabe o que está perdendo! O sabor é inigualável e em cada ponto comercial é comum ver-mos os potes cheios de bombons com papeis coloridos. Algumas empresas já fazem em grande quantidade e exportam. Mas essas delícias também são o ganha páo de muitas famílias paraenses!
Aqui está a receita original para quem deseja experimentar. Acredito que em super mercados de grande porte de todo Brasil seja possível encontrar polpas congeladas. Então aproveite e bom apetite!

BOMBONS DE CUPUAÇÚ

Doce de cupuaçú:
1 kg de polpa de cupuaçú
1 kg de açúcar

Leve ao fogo mexendo até que desprenda da panela. Se quiser um tom mais avermelhado, acrescente um pouco mais de açúcar antes de levar ao fogo. Reserve.

Doce de gemas:
1 lata de leite condensado
1 gema

Leve ao fogo sempre mexendo até desprender do fundo da panela. Ponto de brigadeiro. Reserve.

Modo de fazer:
Pegue uma pequena porção de doce de gemas, passe no açucar e abra na palma da mão. Coloe aí um pouco de doce de cupuaçú, de formas que dê para fechar, formando uma bola do tamanho de brigadeiro. Passe no açúcar e deixe secar por 24 horas.
No outro dia, derreta o chocolate ao leite hidrogenado, próprio para bombons caseiros. Banhe as bolinhas feitas no dia anterior e deixe secar por mais 24 horas. Se preferir, faça os bombons em formas próprias, seguindo a mesma técnica que se usa para fazer ovos de páscoa.


Da mesma forma, podemos fazer o bombom de castanha do Pará. Para isso, basta envolver a castanha com o doce de gemas e banhá-la no chocolate derretido, pronto! Sem mistérios.


BOMBONS DE AÇAÍ

Doce de açaí:
1 litro de açaí bem grosso
1 kg de açúcar

Leve ao fogo e mexa até desprender da panela.
Faça o mesmo processo do bombom de cupuaçú, sendo que ao inves de usar o doce de cupú, use o doce de açaí.


Assim, usando cada fruta, você repete o processo com o bacuri, buriti e castanha de cajú. Um bom apetite!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Mico: faz parte da vida... Conte o seu!

Pagar mico, gafes e etc. é normal. Mas como eu falo, tudo em exagero é prejudicial. Já cometi inúmeras gafes e tenho que viver me policiando. Sempre fui muito displicente e ao sair trato de passar as mãos nas laterais de minha roupa para ver se não está do avesso. Principalmente quando saio com pressa ou atrasada para algum compromisso. Isso já virou um hábito. Adivinha porque? - Pois é, já saí várias vezes com a blusa do avesso!
Trabalho com um total de 156 famílias, daí já viu o desastre né? Sempre procuro tomar cuidado redobrado pois já aconteceram muitas situações constrangedoras, como: passar por alguem, sorrir e cumprimentar achando que era alguem da minha área de trabalho, não era! Com muitos nomes parecidos, outro dia levei uma guia de internação na casa de um paiente, para cirurgia. A pessoa tomou o maior susto pois, por coincidencia, havia se consultado no mesmo dia da verdadeira dona do encaminhamento. Em Belém passei maior vergonha quando dei de cara com uma porta de vidro do Banco Central! Ora, o bicho não tinha nehuma saliencia para se abrir a porta e estava tão limpa...Tummm, não deu outra!

Fiquei sem jeito quando fui a casa de uma pessoa da minha área de trabalho e olhei para a barriga dela, até então eu não tinha prestado atenção que ela era barigudinha, e perguntei se ela estava grávida. Chato né? Ela, sem jeito disse: -Não...E eu para disfarçar falei: - Tá comendo um pouquinho a mais, né colega? Aí nós rimos e saí de fininho.

Essa foi com uma amiga. Ela chegou em casa toda sem jeito, perguntando se eu tinha uma sandália para emprestar pois saiu de casa para pegar sua filha na escola e, ao olhar para seus pés...Só cego não via, né? Uma sandália era azul e a outra amarela!!! Tentei ficar séria mas não consegui. O que mais me impressionou foi que não eram cores parecidas, tipo marrom e preta, eram duas cores vivas e completamente diferentes, hum hum.

Sair sem pentear os cabelos, já bati o record... Mas essa foi demais! Ia para casa, quando passei em frente a um bar próximo de casa, onde o meu namorado gostava de ficar me esperando. Olhei e vi um rapaz com o tipo físico dele e com uma camisa parecida com uma que tinha, fiz aceno apontando pra minha casa, indicando que o esperaria lá. O local que ele estava sentado não estava bem iluminado, mas se eu fosse mais atenta teria identificado claramente que aquele não era meu namorado. Cinco minutos depois o rapaz chega atras de mim e, em seguida, o meu namorado!!! Até eu explicar tudo e ainda passar por lesa deu o que fazer...rsrsrs!
A ultima foi na viajem que fiz este mês. Sempre que vou a outras cidades tenho a curiosidade de ver e comer o que não conheço. Na hora do almoço, graças à Deus que o restaurante estava vazio, pois todos da excursão já haviam almoçado. Ao me servir, percebi que em uma ponta da mesa se encontravam dois potes grandes que achei que fosse pickles, pois dentro havia cenouras, cebolas, jiló e muitos outros legumes. Sou apaixonada por pickles! Mas se eu fosse mais atenta...Teria percebido que não existem legumes redondinho e pequenos, como pimentas!!! Arrochei no meu prato! Aaaaa mano...Sabe aqueles desenhos, quando os personagens ingerem pimenta e sai fogo por tudo que é buraco? Foi isso mesmo, era pimenta pura!!!! Foi assim que me senti. De vermelha fiquei roxa. Depois não pude nem tirar a saida de praia pois a barriga estava enorme de tanto tomar água! Coisas da vida, né?

domingo, 18 de setembro de 2011

Anauê! Um pedaço de bolo para você!

Hoje estou no berço, olhando o que passou, é dia de balanço da minha vida! Dificuldades sempre se tem, mas vamos nos desviando. Muitos sonhos ainda não realizei. Outros sinto que já passou do tempo de realizar, como ganhar uma SUSI (a Barbie de antigamente), ou uma BICICLETA, que ironia, hoje trabalho em cima de uma e já enjoei...Rsrsrsrs. Mas passou, não traumatizei com isso, não! Mas neste momento o que eu quero mesmo é dar um abraço bem apertadinho, por pensamento, em cada um de vocês daqui deste site. Meus amiguinhos virtuais, com quem estou tendo mais um aprendizado e gradeço-lhes por isso. As palavras abaixo são para todos nós! Um pedaço do meu bolo para cada um de vocês!




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Nem sempre a alegria que demonstramos
retrata perfeitamente a realidade em que vivermos
No entanto, o sorriso deve ser constante nos lábios de todos
O fundamento é não nos deixar-mos abater pelas primeiras dificuldades
Afinal, a vida é feita de altos e baixos, alegrias e tristezas, amor e ódio!
Pensar que no fundo do túnel existe uma luz, porque não buscá-la?
Pensar que existe sempre alguem estendendo as mãos, porque não pegá-la?
A esperança é viva e sempre nos empurra para momentos felizes!
A amizade é forte e sempre nos carrega quando precisamos
O amor é puro e sempre nos dá o aprendizado
A familia é grandiosa e sempre nos dá o direcionamento
A natureza é bela e está disponível sem cobrar nada
Deus é paciente e está ali quando precisar
O que queremos mais, se tudo está sendo ofertado?
Não é culpa de ninguem se não sabemos aproveitar!
Só nos resta sorrir e buscar a felicidade
Lutar com todas as forças em busca dos nossos objetivos
E cada um que eu venha alcansar, quero compartilhar com vocês!

sábado, 17 de setembro de 2011

A sopa, a pata, no casquinho ou no tok tok...Almoço de sábado!

Aos sábados, o almoço paraense é sagrado com o carangueijo tok tok. Uma das formas mais simples de preparar e comer esse crustácio!. Acompanhado de feijão, vinegrete, pimenta de cheiro e farinha de mandioca...Hummmm! Depois é só armar aquela redinha na varanda ventilada e cair no sono. E o bicho dá sono mesmo, mano!

Depois de lavados, os carangueijos são colocados na panela com apenas uns dois dedos de água, salpicando sal sobre eles. Tampa-se a panela e deixa cozinhar assim. O vapaor e o sal dão aquele sabor especial, cozinhando por, no mãximo, 15 minutos!

E eles ficam assim, vermelhinhos e apetitosos. Na mesa não pode faltar a tábua e o martelinho de madeira para quebrar as patas e como acompanhamento aquele molho de pimenta de cheiro com tucupí, o vinagrete, a farinha de mandioca, o feijão e arroz!

VINAGRETE:

Tomates, cebolas, cheiro-verde, pimentinha verde e pepino, tudo picado.
Regar com a mistura abaixo, misturar e servir
Caldo de 1 limão grande
óleo à gosto
sal à gosto
1 xícara de água

SABOREAR E CUIDAR, PARA NÃO FALTAR!

Tudo isso tem o outro lado. Os carangueijos são retirados do mangue e é preciso ter prática, só quem é acostumado consegue! O catador anda até 10 km dentro do manguezal à procura de carangueijo. Tendo uma jornada de trabalho de 7 horas por 6 dias da semana, chegando a capturar em torno de 175 unidades por dia e 78% das familias que vivem em torno dos manguezais nesta região, dependem exclusivamente do ecossistema dos mesmos.


A cidade de Bragança no Estado do Pará, é conhecida pelas suas belas praias e pelos seus exuberantes carangueijos. A preocupação com o futuro dessa região, onde o extrativismo é um fator constante, exige desde já compreender a biologia desse crustáceo. Pensando nisso, foi implantado um projeto: MADAM (Manejo e Dinâmica na Área de Manguezal) em parceria com o NEC (Núcleo de Estudos Costeiros) que juntos trabalham com pesquisas envolvendo intercambio com profissionais Alemães trabalahndo em conjunto com profissionais Brasileiros, cuidam para que os manguezais sejam usados de forma sustentável, sem comprometer a fauna e flora. Pra isso é preciso conhecer o seu funcionamento, investigando o fluxo da energia, ou seja, quem se alimenta de quem.
O carangueijo leva de 6 a 7 anos para chegar ao seu tamanho natural, mas muitas vezes são capturados ainda jovens. O projeto já trabalha com criadouros, onde os crustáceos ganham a liberdade justamente nessa fase, promovendo assim um equilibrio que não venha a prejudicar o seu futuro. Uma avaliação e ação necessária para que o mangue sobreviva diante da exploração desses e outros atores.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Bem vindo ao Paraíso!


Quando sua vida estiver parada e sem grandes emoções, não espere a mudadnça repentina, busque essa mudança de alguma forma. Precisamos de competencia até para viver. Uma pessoa parada é uma alma morta. Os olhos são o caminho para a cura de doenças da alma. Quando visualizamos o belo, para a alma é transmitido o sentimento de paz, de satisfação e de agradecimento à Deus por tudo de bom que a natureza nos proporciona. Viaje e seja feliz!
Fiz parte de uma excursão rumo à Carolina, no Maranhào, conhece? Se não, deveria. Estar diante daquelas cachoeiras nos dão a sensação de estar no Paraíso. E como dizem os panfletos que falam dos pontos turísticos da região: ``Não dá para descrever, tem que conhecer!``


Carolina do Maranhão é uma cidade localizada às margen do rio Tocantins, com um mapa rico em rochas gigantescas e uma infinidades de cachoeiras. A vegetação seca indica que ali está o Sertão Maranhense! Entre rochas, lagos, plantações e fazendas, descobre-se aos poucos a beleza de uma região bem diferenciada.


A Cachoeira de Itapecurú, com duas quedas d`água com um imenso balneário espetacular. Água cristalina e geladinha que acolhe tão bem seus visitantes, refrescando, como um presente, àqueles que a prestigiam. Ali pede-se para o tempo não passar. O desejo de não se despedir de um lugar tão lindo e que faz seus visitantes aproveitarem cada minuto com um banho que lava a alma!


É como está na frase impressa em panfletos: ``Não dá pra descrever, tem que conhecer``. Indo mais além, não dá pra descrever, tem que sentir!


Mas isso não é tudo, aos poucos a visão explora e descobre que o paraíso existe e está ali diante de você. E pensar que mentes doentes levam o ser humano a destruir sua própria vida sem ter visto tamanha beleza, é de doer!
O Santuário da Pedra caída fica á 35 km de Carolina e ali encontra-se nada menos que 25 cachoeiras. Antes uma Fazenda que era explorada sem qualquer cuidado e sem qualquer consciencia. Hoje, uma propriedade particular que prima pela preservação ambiental. Nossos olhos agradecem!


As trilhas em madeira, com pontes que dão acesso ao local onde se pratica rappel. Olhar para baixo nos dá sensação de liberdade. A tirolleza espera aqueles que gostam do radical, da emoção e do prazer de ver tudo aquilo do alto. A igrejinha no meio da morro, isolada, nos deixa uma pergunta: o que faz ali? Protege, acolhe ou simplesmente está pedindo que nos lembremos de Deus?
Deixar tudo para trás é importante...Também não se precisa de mais nada além de uma sandália para proteger os pés, uma máquina fotográfica para registrar tudo e uma sacolinha para proteger a câmera das águas que jorram dos paredões.


A cada passo, uma emoção, um olhar perdido na imensidão das rochas, de onde jorram água sem que a gente veja um único olho. As águas lavam o suor de corpos cansados, mas não fartos de admirar aquela beleza. Os filetes levam à mãe maior, a majestosa cachoeira que dá nome ao local. E os olhos marejam, o coração acelera e a garganta engasga. O olhar vai para o alto, de onde vem aquela água que cai de uma altura de 46 metros, estalando nas paredes e no lago abaixo, provocando uma ventania intrigante, pois o local é cercado de paredões, como se fosse um poço. Como pode existir algo tão belo, que toca a alma?

Deixar aquilo que nos faz sentir tão bem é dificil. Mas a realidade da vida cotidiana espera e não há outra alternativa se não se distanciar daquela magia, mas com a certeza de um dia voltar. As lágrimas que cairam com a visão daquela paisagem extraordinária, não querem se repetir com outro sentimento. As lágrimas de ver um lugar tão lindo, destruído pelo homem! Porque filhos, netos, tataranetos tambem tem o direito conhecer, viver, ver e sentir o que sentimos.